quinta-feira, 19 de outubro de 2017

RESUMO DO ARTIGO: BIOLUMINESCÊNCIA DE FUNGOS: DISTRIBUIÇÃO, FUNÇÃO E MECANISMO DE EMISSÃO DE LUZ

RESUMO DO ARTIGO: BIOLUMINESCÊNCIA DE FUNGOS: DISTRIBUIÇÃO, FUNÇÃO E MECANISMO DE EMISSÃO DE LUZ

Nota-se que a tecnologia vem aumentando cada vez mais no ramo bioquímico, no entanto, a emissão de luz por animais e plantas tem inspirado a curiosidade e o interesse da humanidade, sendo alvo de investigações por um grande número de naturalistas. Sabemos que a bioluminescência é a emissão de luz fria e visível por organismos vivos. Ela ocorre em variados organismos (bactérias, fungos, algas, celenterados, moluscos, artrópodes, peixes), principalmente no ambiente marinho. No ambiente terrestre ela ocorre em fungos, anelíedeos, moluscos e principalmente nos insetos. Ela serve principalmente para finalidades de comunicação biológica.A bioluminescência é gerada por reações químicas altamente exotérmicas, catalizadas enzimaticamente, nas quais a energia das ligações químicas de compostos orgânicos é convertida preferencialmente em luz visível.  Nestas reações, moléculas genericamente denominadas de luciferinas são oxidadas por oxigênio, produzindo moléculas eletrônicamente excitadas que decaem emitindo luz. Estas reações são catalizadas por enzimas chamadas de luciferase.. A bioluminescência constitui uma das assinaturas da vida, e por esta razão ela serve como um excelente bioindicador desde o nível molecular até o nível ambiental, e como excelente reagente bioanalítico e marcador celular e de expressão gênica. Com relação à bioluminescência fúngica, existem diversos registros históricos sobre a emissão de luz de madeira e outros tipos de material celulósico em decomposição. Já no início, notou-se que a luz derivada dos materiais em decomposição não era acompanhada de calor.

Existem 71 espécies conhecidas de fungos bioluminescentes, divididas em quatro linhagens, Armillaria, Omphalotus, Micenoide e Lucentipes, onde 52 são Micenoides (73%), 4 Armillaria (6%), 13 Omphalotus (18%) e 2 Lucentipes (3%). Das 71 espécies descritas, 12 espécies podem ser encontradas no Brasil (17%), sendo que pelo menos 8 eram desconhecidas da comunidade científica.7,8,14,15 Os corpos de frutificação foram encontrados nos estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Piauí, Tocantins, Goiás, Maranhão e Amazonas . A América do Sul não possui a linhagem Armillaria, presente somente em América do Norte, Ásia e Europa. Já a linhagem recém-proposta, Lucentipes, só existe nas Américas Central e do Sul. As espécies estão distribuídas pela América do Norte (28% das 71), Central (10%), do Sul (30%), Europa (30%), Ásia (52%), Oceania (18%) e África (10%). 

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0ahUKEwiN_uj8z_3WAhXCg5AKHbBND-UQjRwIBw&url=http%3A%2F%2Fwww.scielo.br%2Fscielo.php%3Fscript%3Dsci_arttext%26pid%3DS0100-40422013000200018&psig=AOvVaw0sZSk1oOwwMcG6G-iVV-Ck&ust=1508534735097803

Fungos bioluminescentes podem ser encontrados em diversas florestas tropicais e temperadas do mundo. Desde que a temperatura seja amena (20-30 ºC), a umidade seja elevada e haja material lignocelulósico em decomposição, estes fungos podem ser encontrados desde pequenas matas ciliares até na Floresta Amazônica.



São fortes as evidências de que a bioluminescência também desempenhe um papel de proteção antioxidante frente à ação deletéria das espécies reativas de oxigênio. McElroy e Seliger propuseram, em 1962, que a bioluminescência teria evoluído de um mecanismo ancestral de desintoxicação, com único e exclusivo propósito de consumir oxigênio. Seliger, em 1975, foi o primeiro a sugerir que as luciferases surgiram de oxigenases de função mista, envolvidas na remoção de compostos insaturados durante os primeiros momentos de vida na Terra. Wood propôs em 1995, de forma contrária, que o fenótipo luminescente dirigiu a evolução das luciferases para a nova função oxigenásica.  Na bactéria bioluminescente Xenorhabdus luminescens sob hiperóxia ocorre concomitante indução das enzimas antioxidante superóxido dismutase e luciferase. Há relatos do possível papel das luciferinas como moléculas antioxidantes na água-viva, Aequorea sp., e no pirilampo, Pyrearinus termitilluminans.  É importante lembrar que o entendimento da bioluminescência de fungos não seria completo sem avaliar a significância ecológica dela para o organismo. Em outros sistemas, é relativamente fácil entender as vantagens seletivas da bioluminescência, como a atração do(a) parceiro(a), em vagalumes, ou a relação simbionte entre bactérias bioluminescentes (Vibrio fischeri) e peixes. Diversos possíveis papéis ecológicos para os fungos bioluminescentes foram propostos por Sivinski:23 i) atrair dispersores de esporos, ii) atração de carnívoros e fungívoros, iii) atração de fertilizadores, iv) repulsão de fungívoros fotofóbicos, v) atração de fungívoros e outros competidores fúngicos e vi) luz como sinal de alerta da toxicidade do fungo. É certo que a bioluminescência atrai a atenção de certos artró- podes. Muitos deles são conhecidos por serem fototrópicos, pois são atraídos por luzes diversas, incluindo a iluminação urbana. Acredita-se que a principal função biológica da emissão de luz por fungos seja a de atrair insetos dispersores de esporos, o que ocorre em fungos não bioluminescentes, como em algumas espécies de fungos fétidos da família Phallales, que atraem moscas. Pequenos mosquitos (e. g. Phoridae, Diptera) e Collembola são coletados em maior abundância em armadilhas utilizando o fungo luminoso Dictyopannus pusillus (Lev.) do que em outras com espécies não bioluminescentes. No fungo Mycena pruinosa-visida (Corner) e M. rorida (Fr.) Quel., dos trópicos orientais, somente os esporos emitem luz; na maioria dos corpos de frutificação, a emissão de luz é restrita ou mais intensa nas lamelas e o fungo Panellus stipticus emite luz mais intensa no período que os esporos estão na maturação. A localização da emissão nos corpos de frutificação e interações crescentes com insetos refuta o argumento de que a bioluminescência em fungos não tem função, ou seja, é consequência inútil de um subproduto do metabolismo fúngico. De maneira geral, o sistema bioluminescente de um organismo pode envolver uma série de reações químicas, embora a luz seja emitida apenas a partir de uma reação que produz um estado excitado do emissor. Apesar de existirem diversas sistemas bioluminescentes, todos envolvem a oxidação de um substrato (usualmente chamado de luciferina), por sua luciferase ou uma fotoproteína. Toda bioluminescência é uma reação quimiluminescente. A emissão de luz podia ser observada quando o extrato quente, contendo a luciferina, era misturado com a redutase na presença de NAD(P)H, seguido da adição da luciferase, após alguns minutos de incubação. Quanto maior o tempo de incubação ou a quantidade de enzima redutase, maior a intensidade de emissão. Nesta proposta, a luciferina fúngica reage inicialmente com uma redutase dependente de NADPH e, em seguida, com a luciferase fúngica, resultando na emissão de luz. Apesar dos diversos trabalhos sobre fungos bioluminescentes publicados nos últimos 50 anos, apenas modestos avanços foram feitos na investigação acerca do mecanismo de bioluminescência fúngica. Sem dúvida, um dos pontos de maior divergência no mecanismo de bioluminescência de fungos sempre foi a existência ou não de enzimas envolvidas no processo. As duas principais propostas defendidas até 2009, como já mencionado, eram a enzimática, de Airth e Foerster, da década de 1960, e a não enzimática, de Shimomura, do final da década de 1980.



REFERENCIAS: http://quimicanova.sbq.org.br/imagebank/pdf/Vol36No2_314_17-RV12419.pdf

quinta-feira, 13 de abril de 2017

História em Quadrinhos: A história da Química.

Olá Gente!
Tudo bom?

Estou aqui novamente para mostrar para vocês um post bem interessante.
Todos ficam se perguntando, o que é Química? Qual a sua história?
Mostrarei para vocês de uma forma bem divertida, a história da química em quadrinhos, isso mesmo! Em QUADRINHOS!

Vejam:

https://www.pixton.com/br/create/comic-strip/xkskmmzh

quinta-feira, 16 de março de 2017

Métodos imunológicos

Olá!
Bom dia!

Gente, na postagem anterior mostrei o objetivo do  Métodos imunológicos, e um dos métodos mais utilizados, agora veja uma reportagem, afirmando a importância e comprovando o uso do mesmo.

Médico de Jacksonville está perto de criar vacina que previne o câncer

Um professor de Jacksonville (FL) pode estar perto de descobrir uma vacina para prevenir o câncer de mama, ovário e alguns tipos de câncer de pulmão.

Dr. Keith Knutson, professor de imunologia, disse em entrevista ao canal Fox 13 que seu sonho seria desenvolver uma vacina para prevenir o desenvolvimento do câncer.
“A esperança é que possamos desenvolver vacinas para antes do desenvolvimento do câncer, como já existem e são usadas as vacinas para pólio ou contra a gripe”, declarou Knutson.
Sua vacina, chamada TPIV 200, age no organismo “ensinando” as células do sistema imunológico T para reconhecer as células cancerosas como um “inimigo”.
CEO da TapImmune, que faz TPIV 200, Glynn Wilson, explicou que tem sido feitos ensaios clínicos desde 2012 e agora estão na “fase II” dos testes, com resultados satisfatórios e encorajadores.
“Nos testes, a vacina agiu segura e com boa aceitação dentro do organismo, mas o mais importante, vimos respostas de grandes células T.É o tipo de resposta que gostaríamos de ver”, disse Wilson.
No entanto, Dr. Knutson sabe que a necessidade primeira para testar a vacina são pacientes que combatem câncer de mama triplo-negativo e câncer de ovário.
Segundo o médico, a vacina reforçará o sistema imunológico de modo a impedir o retorno e nova propagação das células cancerígenas.
“Depois dos pacientes terem sido tratados da doença, começamos a aumentar as suas defesas imunológicas de modo que as células estarão mais fortes caso o tumor tente voltar. As células tumorais tendem a se esconder do sistema imunológico e muitas vezes voltam.Esta estratégia da vacina aumenta particularmente as células do sistema imunológico para níveis altos o suficiente para, quando os tumores começarem a crescer novamente, não há um número suficiente deles não poderá progredir. Ela impedirá o crescimento das células tumorais”, explicou.
A agência que regulamenta o setor de saúde e medicamentos dos EUA, a Food and Drug Administration (FDA), destaca que o método da equipe de Jacksonville vem de encontro à necessidade de novas terapias contra o câncer, permitindo que ele seja usado juntamente com tratamentos tradicionais, como a quimioterapia.
Embora ainda haja muito trabalho a ser feito, a equipe está ansiosa para que a vacina possa ser empregada no tratamento contra o câncer e ajudar a vida das mulheres.
“É um pensamento interessante que poderíamos prevenir o desenvolvimento de câncer de mama em todas as mulheres, e é isso que nós esperamos para o futuro”, menciona Knutson.
Com informações do WSVN Miami.



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Métodos imunológicos

Além da microscopia, existem vários outros métodos que permitem estudar as células e seus componentes. Assim, através de técnicas bioquímicas e imunológicas, é possível identificar células, separar suas organelas e até mesmo detectar moléculas específicas.

A seguir, assista o vídeo no qual está mostrando um exemplo de método imunológico esses métodos são utilizados principalmente para localização de proteínas, uma vez que essas macromoléculas apresentam propriedades antigênicas bem superiores às outras moléculas. Anticorpos são produzidos em animais como camundongos, coelhos, cabras etc., pela injeção da proteína purificada, mais uma substância adjuvante que irá estimular o sistema imunológico do animal a produzir anticorpos contra essa proteína. Esses anticorpos são ferramentas importantes e, portanto, bastante utilizadas em Biologia Celular, em Bioquímica e em exames laboratoriais de uma infinidade de doenças.  
No vídeo, descreve um dos métodos mais utilizados "Teste de Elisa".


Vídeo disponível no YouTube

quarta-feira, 15 de março de 2017

Nos post's anteriores está demonstrando a importância do microscópio,no qual permite observar os objetos não perceptíveis à vista desarmada. Isso se consegue mediante um sistema óptico composto por lentes de cristal que atravessadas pela imagem do objeto ampliam-na. Então, segue a seguir uma noticia que comprova o poder do mesmo.

Brasileiros desenvolvem exames com técnica 3D


  
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Nova técnica facilita a contagem de vasos sanguíneos no cérebro e deve aumentar a eficácia de pesquisas - Foto: Divulgação l Pixabay
Nova técnica facilita a contagem de vasos sanguíneos no cérebro e deve aumentar a eficácia de pesquisas
Divulgação l Pixabay

Pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) desenvolveram, em parceria com a Universidade de Surrey, na Inglaterra, uma nova técnica que facilita a contagem de vasos sanguíneos no cérebro.
A descoberta deve aumentar a eficácia de pesquisas sobre Alzheimer e testes de remédios para tumor cerebral. O procedimento é feito em animais mortos.
A técnica funciona da seguinte maneira: o cérebro que será estudado é retirado do corpo, e nele injetam uma mistura de gelatina e tinta nanquim. Em seguida os médicos o mergulham em soluções químicas, deixando-o transparente.
O órgão é colocado em um microscópio de focal a laser, para ser mapeado. Por fim, as imagens são transferidas para o software, que monta uma simulação em 3D e conta os vasos sanguíneos presentes com uma margem de erro mínima. 
Relevância
Um dos desenvolvedores da pesquisa, Robson Gutierre, explica a relevância do estudo: “Não é possível ver os vasos capilares na máquina de ressonância. Nós precisávamos de uma técnica que permitisse enxergá-los”.
Essa não é a primeira maneira de fazer isso, mas é a única que utiliza material acessível. Para testar a eficácia do medicamento, dois grupos de ratos são selecionados: um saudável e outro com tumor cerebral.
Os ratos doentes recebem a medicação durante um período e em seguida seus cérebros são comparados com o dos ratos saudáveis, a partir da contagem de vasos sanguíneos. Se os vasos tiverem diminuído, indica que o remédio funciona.
Alzheimer
Segundo Robson Gutierre, o mesmo pode ser feito em exames de Alzheimer. Antigamente esses resultados só poderiam ser alcançados se o pesquisador fizesse a contagem manualmente. Era necessário cortar o cérebro em várias partes e analisar uma por uma.
http://atarde.uol.com.br/cienciaevida/noticias/1845273-brasileiros-desenvolvem-exames-com-tecnica-3d

Como usar o microscópio...

Na postagem anterior, está explicando a importância do microscópio, agora assista o vídeo abaixo como utilizar o Microscópio:





Importância do microscópio

Importância do microscópio

citologia é dependente de equipamentos que permitam a visualização completa das células humanas, pois a maioria delas são tão pequenas que não podem ser observadas sem o auxílio de instrumentos óticos de ampliação.
O olho humano tem um limite de resolução de 0,2 mm. Abaixo desse valor, não é possível enxergar os objetos sem o auxilio de instrumentos, como lupas e, principalmente, o microscópio.
O crédito da invenção do microscópio é discutível, mas sabe-se que em 1590 os irmãos neerlandeses Franz, Johan e Zacarias Janssen compuseram um artefato rudimentar munido de um sistema de lentes, que permitia a ampliação e a observação de pequenas estruturas e objetos com razoável nitidez.
O aparelho foi denominado de microscópio e constituiu a principal janela da ciência para o mundo além da capacidade de resolução do olho humano.
Microscopia - pólen
Pólen observado no microscópio eletrônico
Em 1665, o inglês Robert Hooke usou um microscópio para observar uma grande variedade de pequenos objetos, além de animais e plantas que ele mesmo representava em fiéis ilustrações.
Hooke percebeu além que a casca do carvalho era formada por uma grande quantidade de alvéolos vazios, semelhantes à estrutura dos favos de uma colmeia. Naquela época, Hooke não tinha noção de que estava observando apenas contornos de células vegetais mortas.
Publicou as suas descrições e ilustrações em uma obra denominada Micrographia, em que usa a designação “little boxes or cells” (pequenas caixas ou celas) para denominar os alvéolos observados, dando origem assim ao termo célula. O termo acabou tornando-se definitivo.

Microscopia

Microscopia

Microscopia: Com o avanço da tecnologia e a consequente invenção do microscópio, pudemos finalmente observar as unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos — a célula. 
Desde então, estes avanços permitiram que a biologia desse um enorme salto. Principalmente após a invenção do microscópio eletrônico,  com potencial de aumento muito superior ao ótico.

Microscopia

Microscópio ótico - microscopia
Microscópio ótico
microscópio é um instrumento ótico com capacidade de ampliar imagens de objetos muito pequenos graças ao seu poder de resolução. Este pode ser composto ou simples: microscópio composto tem duas ou mais lentes associadas; microscópio simples é constituído por apenas uma lente células.
Acredita-se que o microscópio tenha sido inventado em 1590 por Hans Janssen e seu filho Zacharias, dois holandeses fabricantes de óculos. Tudo indica, porém, que o primeiro a fazer observações microscópicas de materiais biológicos foi o neerlandês Antonie van Leeuwenhoek (1632 – 1723). Serve-se especialmente para os cientistas, que utilizam este instrumento para estudar e compreender os micro-organismos.
Os microscópios de Leeuwenhoek eram dotados de uma única lente, pequena e quase esférica. Nesses aparelhos ele observou detalhadamente diversos tipos de material biológico, como embriões de plantas, os glóbulos vermelhos do sangue e os espermatozoides presentes no sêmen dos animais.
Foi também Leeuwenhoek quem descobriu a existência dos micróbios, como eram antigamente chamados os seres microscópicos, hoje conhecidos como micro-organismos.

Tipos de microscópios

Os microscópios dividem-se em duas categorias principais:
Microscópio ótico: funciona com um conjunto de lentes (ocular e objetiva) que ampliam a imagem transpassada por um feixe de luz que pode ser: Microscópio de campo claro
Microscópio de fundo escuro
Microscópio de contraste de fase
Microscópio de interferência
Microscopia Eletrônica
Microscopia Eletrônica
Microscópio eletrônico: amplia a imagem por meio de feixes de elétrons, estes dividem-se em duas categorias: Microscópio de Varredura e de Transmissão.
Há ainda os microscópios de varredura de ponta que trabalham com uma larga variedades de efeitos físicos (mecânicos, ópticos, magnéticos, elétricos).
Um tipo especial de microscópio eletrônico de varredura é por tunelamento, capaz de oferecer aumentos de até cem milhões de vezes, possibilitando até mesmo a observação da superfície de algumas macromoléculas, como é o caso do DNA. http://biologo.com.br/bio/microscopia/

Os principais métodos de estudos utilizados na Biologia celular

Para estudar as células podemos usar métodos óticos e cito químicos. Os primeiros permitem o exame morfológico dos componentes celulares, enquanto os segundos nos fornecem o conhecimento da composição de suas estruturas.


MÉTODOS ÓTICOS

O estudo das células  vivo, também chamado exame vital, pode ser feito observando a célula diretamente, sem coloração, ou empregando um corante. O exame vital é empregado para o estudo de células livres num meio líquido, de células isoladas de fragmentos de tecidos, de células de membranas ou de partes transparentes de animais (por exemplo, larvas de peixes e anfíbios). Para a coloração destas células usam-se principalmente verde Jacus, o vermelho neutro e o azul de metileno. Tais corantes, pelo fato de não matarem a célula, são denominados corantes vitais.
O estudo das células mortas consiste na preparação de delgadas fatias de tecidos, dispostas sobre lâminas de vidro e com espessura tal que permita a passagem da luz, de modo que as células possam ser estudadas por transparência.
A preparação de um corte de tecido compreende as fases de fixação, corte e coloração.
A fixação pode ser física (calor, congelamento) ou química (por líquidos fixa dores como o álcool, o formol e o ácido acético). A fixação evita a decomposição do tecido.
O corte dos tecidos vegetais pode ser feito com navalha ou lâmina de barbear; o dos tecidos animais é feito com o aparelho denominado micrótomo, que possui um mecanismo semelhante ao aparelho de cortar frios.
Com um pequeno fragmento de tecido obtém-se dezenas de cortes. Para facilitar essa operação, o tecido é previamente congelado ou incluído (mergulhado) em parafina líquida; espera-se então que esta se solidifique com o resfriamento. Em seguida, o fragmento de parafina contendo o tecido é colocado no aparelho. Os cortes obtidos são postos numa vasilha com água morna para que a parafina se derreta. A seguir, com um pincel, colhem-se as fatias de tecido, que são colocadas numa lâmina de vidro para receberem os corantes.
A coloração consiste na aplicação de substâncias corantes aos tecidos. As mais comuns são: azul de metileno, legou, nitrato de prata, verde Jacus, focinha, tetróxido de ósmio, hematoxilina e encena. Estes dois últimos são os corantes mais utilizados em Histologia (estudo dos tecidos). A hematoxilina cora o núcleo de azul-arroxeado; a encena cora o citoplasma de róseo.
Depois de submetida a esse tratamento, a célula pode ser observada ao microscópio. O mais comum, utilizado em escolas de primeiro e segundo graus, é o microscópio óptico. Nas instituições científicas é muito empregado o microscópio eletrônico. Além destes, há outros tipos, usados para finalidades mais restritas.

MICROSCÓPIO ÓTICO

Microscópio ótico ou microscópio composto é um aparelho que permite observar objetos transparentes grandemente aumentados (centenas de vezes). Sua unidade de medida é o mícron (is), que corresponde à milésima parte do milímetro (1 mícron = 0,001 mm).
Esse microscópio consta de partes mecânicas e partes ópticas conforme se pode observar na figura indicada. As partes mecânicas são: platina, pé, braço, canhão e revólver. As partes ópticas são: ocular e objetiva (sistemas de lentes em contato com o olho e com o objeto, respectivamente), condensador, diafragma e espelho. Esta última peça pode ser dispensada em microscópios com luz artificial direta.